quinta-feira, 25 de junho de 2009

Se a educação não tomar outro rumo a lanterninha dos ignorantes vai ser nossa.

A educação é um tema que tem muitas variáveis a serem consideradas. É um problema complexo de muita dificuldade para resolver. E o Brasil sofre com a má qualidade do ensino e o pior essa má qualidade não é reconhecida pela maior parte de nós brasileiros, [Os mais pobres felizes pela merenda, livros e recursos oferecidos; 89% dos pais de filhos em escolas particulares satisfeitos e 90% professores acreditam estarem bem preparados para o papel. (fonte Veja, 20-08, pág.72)]. Mas é fato incontestável que a educação de nosso país precisa tomar um rumo melhor, afinal, ficar na posição 52ª em ciências, 53ª em matemática em um universo de 57ª paises e 60% dos alunos chegarem na 8ª série sem saber interpretar um texto não é brinquedo. Bom, sabe que até já considerei a hipótese de que tudo está caminhando mal porque primeiro tinha que acontecer a massificação e tínhamos que ter paciência para suportar esta fase para que depois a implantação da qualidade acontecesse. Veja bem, massificar é fundamental afinal todos tem que estudar realmente é o primeiro passo a se tomar, mas as variáveis que interferem na qualidade também são fundamentais durante esse processo de massificação e não dá pra ter mais paciência e esperar a qualidade chegar. Ou que isso, até onde a má qualidade do ensino vai chegar, sabe aquele ditado que diz que pra acertar um pau que está torto tem que entorta-lo bem além de seu centro para que assim ele retorne ao centro, pois bem, acredito que teremos que aplicar isso na educação e me digam como disciplinar os alunos depois que eles se entortarem demais, por isso as medidas devem ser tomadas urgentes se não, ai papai, quero ver arrumarmos esse problemão.
Mas tem o seguinte, muitos já me perguntaram e muitos apontaram soluções e eu sempre comento não é tão simples. Até digo, apontar a solução até aponto que seria: capacitações eficientes não voltadas apenas para lindas teorias, mas para aplicações práticas; melhores salários para os profissionais da educação; boa estrutura física e de apoio como livros e informática; fazer a legislação do Ensino Fundamental e Médio ser aplicada como manda a teoria (Progressão continuada sim, mas com seriedade) e o mais importante fazer a família participar da educação dos filhos de maneira muito presente (Penso que família é o principal). É pessoal isso é teoria e na prática é outra conversa, pois sabemos que o governo vai argumentar que não tem recursos para investimentos necessários e apontados. E que caminho seguir para otimizar os gastos e conseguir estes montantes? Segundo como fazer a legislação ser seguida, fazer um aluno aprender com a progressão continuada e não apenas fazer um trabalhinho e entregar no final do ano, brinca ne sabemos que isso não funciona, mas também sabemos que pelo motivo do aluno não aprender o conteúdo de Geografia em determinado ano letivo ele não pode ter que repetir todos os conteúdos que teve aproveitamento satisfatório e terceiro, me digam, me dêem uma luz, como fazer e convencer as famílias a participarem da educação de seus filhos e conhecerem a real situação do ensino, é, essa tarefa também é difícil, afinal as famílias estão em um processo desestruturação.
Bom, soluções claras não temos, mas uma direção tem que ser dada e não precisamos enxergar todo o caminho para caminhar, precisamos enxergar passo a passo e dando um passo por vez melhorar o quadro. O que não dá é pra ficar parado aceitando do jeito que está, se não chegamos a lanterninha dos ignorantes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário