terça-feira, 8 de junho de 2010

Meio Ambiente VS Nossos Representantes - AMIGOS OU INIMIGOS?

Dia 05 de junho foi DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE.


É comum o MEIO AMBIENTE ser sempre colocado em segundo plano, sempre largado pra depois. Não podemos mais deixar pra depois esse assunto. Diversas ações e medidas para melhorar as condições do MEIO AMBIENTE podem ser feitas por todos no dia a dia.

Contribuições como separar o lixo para reciclagem, fazer o descarte correto de pilhas e baterias, economizar água e energia elétrica, economizar produtos de limpeza e óleos e fazer os descartes de maneira adequada, economizar combustíveis fósseis e trocar por alternativos, dentre outras diversas medidas são pequenas ações que isoladas podem até representar pouco, mas que sem dúvidas em massa representam muito. Sem contar que talvez ao ver um vizinho tomar medidas deste tipo também o incentive a fazer o mesmo.Como diz um bom pensamento: “Não deixe de levar a sua gotinha de água para apagar o incêndio só porque acha que não fará diferença.”.

Mas retomando sobre as medidas que podemos tomar para contribuir para com o MEIO AMBIENTE percebemos que na maioria das ações a palavra raiz é “economizar”, no entanto em um assunto não podemos economizar que é em relação a INFORMAÇÃO. Ela precisamos ter abundantemente para conhecermos medidas alternativas que contribuam para um desenvolvimento sustentável, mas PRINCIPALMENTE NA HORA DE ESCOLHER OS GOVERNANTES. Não é possível construir uma sociedade sustentável que tenha preocupação com o MEIO AMBIENTE se os governantes que nos representam não são propensos a colaborar com o tema. Não podemos aceitar discursos que não condizem com ações. Precisamos fazer o possível para saber quem são os de língua falsa. Somente discursos não salvarão o Meio Ambiente. Medidas práticas que partam do poder executivo e legislativo que sejam favoráveis ao MEIO AMBIENTE e leis que defendam e incentivem a sustentabilidade passou da hora de ser prioridade em pautas nas Câmaras.


Tanto se fala e tão pouco se faz, tantos se dizem amigos do tema e não passam de dizeres vagos e incoerentes com as ações.



Nossos legisladores tem muitas oportunidades, não de apenas discursar em favor do Meio Ambiente ou apenas lembrar do assunto, eles tem oportunidades de por em prática leis que colaboram com um desenvolvimento sustentável e colaboram com o Meio Ambiente de verdade e de cobrar do executivo uma postura mais adequada em relação ao assunto. No entanto, na maioria das vezes que medidas concretas podem se tornar realidade nada fazem. Aprovam-se leis nada práticas que não passam de textos para inglês ver, leis que nada mudam, que nada melhoram e nos momentos que leis realmente mudarão algo colocam em primeiro lugar interesses financeiros e ridicularidades para justificar o não justificável.

Aprovar leis e cobrar medidas reais em favor do MEIO AMBIENTE são belas ações muito mais importantes que belos discursos. Salvar o MEIO AMBIENTE não é só plantar árvores.








segunda-feira, 7 de junho de 2010

COPA DO MUNDO: MUITO MAIS DO QUE UMA DISPUTA


BRASIL (5) x (1) TANZANIA
IMAGENS DOS GOLS DO ÚLTIMO AMISTOSO ANTES DA COPA


As conquistas da Seleção Brasileira muito me alegram!

O motivo é que acredito que a cada vitória da Seleção muitos brasileiros, além de mim, vibram e se emocionam. Isto acontece com a maioria de nossa nação e nesta, grande parte,  tem como um dos poucos lazeres sorrir e se alegrar com conquistas de nossos representantes os acompanhando através da telinha.

Pra muitos pode não representar grande coisa, mas para boa parte, principalmente a que não tem condições de buscar lazer consumindo um sorvetinho, um cineminha, uma baladinha, etc, isso é muito importante.

Por isso vibro a cada gol porque sei que cada gol representa mais do que uma bola na rede representa sorrisos e emoções para muitos brasileiros.

Brasil: Boa sorte na Copa do Mundo!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Muitos dizem: O problema não é dinheiro é gerenciamento. E me digam: Como consertar?

MAURO NUNES JÚNIOR:

A QUEM INTERESSA O CAOS NA SAÚDE?

Nos últimos anos temos acompanhado o desmantelamento paulatino do serviço público de saúde da cidade de Mogi Mirim. O caos atual, mais evidenciado na crônica falta de médicos na UANA, vem sendo cuidadosamente arquitetado e está longe de se restringir à unidade pública gerenciada pela Santa Casa. Desde o início do seu mandato o atual prefeito CNB fez absoluta questão de afastar qualquer profissional médico do gerenciamento dos serviços de saúde, colocando à testa do Departamento de Saúde pessoas com formação meramente administrativa ou técnicos não médicos sem nenhuma experiência anterior em liderança de equipe. Logo em seu início tal atitude rendeu à cidade o recorde negativo de mortalidade infantil, o pior índice de toda a sua história, desencadeando à época uma desenfreada caça às bruxas em busca de culpados, culpados estes que se encontravam sentados na cadeira principal do gabinete do prefeito e do diretor de saúde. A seguir iniciou-se o processo que culminou com o fechamento da UPA, unidade de pronto atendimento que funcionava anexa ao CEM, devido ao inconfessável despreparo dos dirigentes em manter funcionando uma unidade tão complexa e extremamente relevante à população. Com a inépcia veio a solução dos preguiçosos, terceirizar o serviço à Santa Casa com a abertura da UANA. Nem se precisa comentar o que isso resultou, com a crise que vive a UANA hoje, sem médicos e sem atendimento a população. O passo seguinte atingiu um setor tão estratégico quanto pouco conhecido, a Vigilância Epidemiológica. À época foi contratada uma enfermeira, indicada pelo deputado Totonho Munhoz de Itapira, que em poucos meses desarticulou todo o setor resultando na saída da quase totalidade de seus membros. Vale ressaltar que a equipe que deixou o setor tem em seu currículo inúmeros prêmios de qualidade pelos resultados obtidos no seu trabalho, o que na visão dos dirigentes atuais nada vale. Paralelamente a este processo o prefeito iniciou a contratação terceirizada de médicos e outros profissionais para o Departamento de Saúde, primeiro com uma enganosa OSCIP e hoje com a fantasia do Consórcio Intermunicipal de Saúde, maneiras de se burlar a Constituição Federal, que elegeu o concurso público como a única maneira de ingresso de pessoas no serviço público de qualquer esfera neste país. Interessante notar como o processo vem sendo cuidadosamente planejado. Este ano a prefeitura realizou concurso para vários cargos, entre eles de médicos de diversas especialidades. Após o resultado quantas contratações ocorreram? Nenhuma. A prefeitura oferece pagar para quem assumir o cargo de médico pouco mais de dois mil reais, salário totalmente fora da realidade do mercado (o governo do estado oferece pagar mais de cinco mil reais para o seu ambulatório de especialidades que está abrindo em Mogi Guaçu), a tal ponto que o salário oferecido pela prefeitura é considerado “remuneração a preço vil”, criando até um impedimento ético para a contratação de médicos. Esta semana o prefeito autorizou desconto no salário de médicos que trabalham, em alguns casos, há quase 20 anos no Departamento de Saúde, apesar destes médicos terem cumprido à risca toda a agenda de atendimento programada pelo departamento. Fontes de dentro do gabinete do prefeito deixam claro que a intenção é que os médicos solicitem demissão em massa, abrindo as portas para a efetiva terceirização na contratação de mão de obra na saúde municipal, claramente ao arrepio da lei. Outra vertente do processo aconteceu no Conselho Municipal de Saúde, que teve sua composição modificada para favorecer os interesses da administração municipal, manipulação já detectada pelo Ministério Público que pressiona para que se reverta à situação de legalidade.

Cabe aqui então a pergunta do título “A quem interessa o caos na saúde?, caos que resulta de cuidadoso preparo na desarticulação do serviço público municipal de saúde e que se encontra agora em seus estágios finais. Será que interessa a quem celebra os contratos? E ainda, quem poderá reverter tão nefasta tendência? A Promotoria Pública? A Câmara Municipal de Vereadores? Ou será permitido que o caos na saúde reine, de caso pensado, em nossa cidade, prejudicando a população e os profissionais de saúde?
 
Mauro Nunes Júnior é advogado